Saul Klein questiona divisão da fortuna de fundador das Casas Bahia

Empresário Saul Klein, filho mais novo de Samuel Klein, vê suspeita de falsificação da assinatura do pai no contrato social das Casas Bahia

atualizado 03/07/2023 9:38

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Imagem colorida de uma loja das Casas Bahia, com o logotipo no alto, ao centro, com letras brancas e fundo na cor azul. Abaixo, funcionários trabalhando na entrada da loja - Metrópoles Reprodução

O empresário Saul Klein, filho mais novo de Samuel Klein – fundador das Casas Bahia, morto em novembro de 2014 – recorreu à Justiça para questionar a partilha da fortuna deixada pelo pai à família.

Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, os advogados de Saul procuraram a polícia e conseguiram a instauração de um inquérito para investigar suposto crime de estelionato envolvendo documentos utilizados na divisão da herança de Samuel Klein.

De acordo com a defesa de Saul, há a suspeita de que as assinaturas de Samuel teriam sido falsificadas em quatro alterações no contrato social das Casas Bahia, ocorridas nos dois últimos anos de vida do empresário, conhecido como o “rei do varejo” brasileiro.

Os advogados de Saul alegam que a assinatura de Samuel Klein também teria sido falsificada no testamento, de agosto de 2013.

Ainda segundo a acusação, o principal beneficiado pelas alterações teria sido o primogênito Michael Klein e seus filhos. Já as alterações societárias das Casas Bahia teriam causado a diluição de capital e o cancelamento de parte das ações de Samuel na companhia, fazendo com que Michael se tornasse o maior acionista.

“Considerando a gravidade dos fatos noticiados no requerimento, bem como as conclusões periciais alcançadas nos pareceres técnicos apresentados, vislumbro a existência de indícios da prática de crime de estelionato e (…) determino a instauração de inquérito policial”, anota a delegada Ana Lúcia de Souza, do 78º Distrito Policial, dos Jardins, em São Paulo.

O que diz a defesa de Michael Klein

De acordo com os advogados da Michael Klein, o inquérito instaurado pela polícia é uma “representação improcedente, infundada e espúria” e as denúncias apresentadas pelo irmão não tem embasamento.

Segundo a polícia, a delegada deve agora ouvir os acusados e solicitar a coleta e a análise dos documentos originais pelo Instituto de Criminalística, para apurar se houve ou não falsificação.

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