Reforma tributária será bem recebida pelo mercado, dizem analistas

Segundo agentes do mercado ouvidos pelo Metrópoles, reforma simplifica sistema tributário e deve ter impacto positivo sobre o PIB do país

atualizado 07/07/2023 15:42

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Tela mostra cotações da bolsa de valores - Metrópoles Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O mercado financeiro deve receber de forma positiva a aprovação da reforma tributária por larga margem de votos tanto no primeiro quanto no segundo turno, pela Câmara dos Deputados.

Em linhas gerais, segundo agentes do mercado ouvidos pelo Metrópoles, o texto simplifica o complexo sistema tributário brasileiro e deve ter impacto positivo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país, além de reduzir o custo Brasil.

“A simplificação é boa para o lado fiscal dos governos, que terão uma estrutura menor para cobrar. Haverá um impacto benéfico nas contas públicas, pelo lado da despesas dos entes federativos”, afirma Hugo Queiroz, diretor de Corporate Advisory da L4 Capital.

“Do lado das empresas, teremos redução de custos. A complexidade de antes não existirá mais. Haverá uma redução muito grande no gasto jurídico, com a diminuição do contencioso tributário”, diz.

“Somando todos esses efeitos, de melhoria no fiscal, redução de burocracia para as empresas, temos um saldo muito positivo de crescimento de médio e longo prazo para o Brasil. O PIB potencial deve sofrer revisões para cima”, afirma Queiroz.

Em relação ao custo Brasil – termo utilizado para se referir ao conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que atrapalham o crescimento do país –, a tendência é que haja uma diminuição, graças à maior eficiência no sistema tributário. “Por ser algo mais previsível e mais simples, teremos uma redução do custo Brasil”, projeta Queiroz.

“Isso é muito bom para o mercado. Devemos ter uma boa receptividade, com a agenda econômica pró-mercado avançando. Os investidores devem se animar e veremos valorização dos ativos.”

Saldo “positivo”

Para Gabriel Leal de Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset, com passagens por BTG Pactual e RPS Capital, algumas exceções incluídas no texto aprovado prejudicam a proposta, mas o saldo ainda é “positivo”.

“O ponto central é que, para manter a alíquota em 25%, haverá uma elevação substancial de carga tributária sobre a renda de pessoa física e pessoa jurídica”, afirma Barros.

“É com base na receita da nova tributação sobre a renda que eles vão ter condições para calibrar a alíquota do IVA e o tamanho da desoneração da folha”, conclui.

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