O petróleo registrava forte alta no início da manhã desta segunda-feira (5/5), depois do anúncio feito pela Arábia Saudita no fim de semana sobre um corte de 1 milhão de barris por dia na produção, a partir de julho.
Por volta das 7h30 (pelo horário de Brasília), o barril do tipo Brent (principal referência no mercado internacional) avançava 1,7%, negociado a US$ 77,44. O WTI (referência no mercado americano) subia 1,84%, a US$ 73,06.
Como noticiado pelo Metrópoles, o anúncio foi feito no domingo (4/6), como parte de um acordo entre os membros da Opep+, grupo que inclui os membros fixos da Organização de Países Produtores de Petróleo (Opep) e outros países associados.
Os membros da Opep+ não chegaram a um acordo para redução geral da produção, com as movimentações ficando restritas à Arábia Saudita.
O corte da Arábia Saudita busca reduzir a oferta mundial do insumo e afetar os preços do barril, que vêm em queda após o pico atingido no começo de 2022.
Com o anúncio deste fim de semana, a Arábia Saudita deve cortar sua produção para abaixo de 9 milhões de barris por dia em julho. Será o nível mais baixo desde junho de 2021. Na época, a produção vinha baixa pelos efeitos da pandemia da Covid-19, que derrubaram a demanda por combustíveis no mundo.
Neste ano, a Arábia Saudita e membros da Opep já haviam anunciado cortes na produção em abril. O preço do barril chegou a ter breve alta na ocasião, ficando em torno de US$ 90, mas rapidamente voltou à casa dos US$ 70.
