Petrobras cancela venda da refinaria Lubnor, no Ceará

De acordo com a estatal, compradora não cumpriu condições do contrato no prazo previsto, que vendeu no sábado (25/11)

atualizado 27/11/2023 11:21

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imagem colorida fachada petrobras - Metrópoles Aline Massuca/Metrópoles

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (27/11) a rescisão do contrato de venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), localizada em Fortaleza, no Ceará, para a Grepar Participações. 

Em comunicado ao mercado, a empresa afirmou que o cancelamento do negócio aconteceu pelo não cumprimento de condições previstas no contrato, dentro do prazo previsto, concluído no sábado (25/11), “em que pesem os melhores esforços empreendidos pela Petrobras para conclusão da transação”. 

A venda da Lubnor para a Grepar foi anunciada em 26 de maio de 2022. Ela fazia parte do processo de abertura do mercado de refino no Brasil. O complexo petroquímico foi negociado por US$ 34 milhões. 

A Lubnor tem capacidade de processamento de 8,2 mil barris por dia. Ela é uma das líderes nacionais na produção de asfalto. Fabrica ainda lubrificantes naftênicos, um produto próprio para usos nobres, como isolante térmico para transformadores de alta voltagem, amortecedores de veículos e equipamentos pneumáticos.

A venda da Lubnor havia provocado uma série de protestos de funcionários da refinaria e da prefeitura de Fortaleza, que chegou a acionar a Justiça contra a Petrobras. O município é dono de 30% do terreno onde o complexo está localizado, no bairro de Mucuripe, e queria ser indenizado pela estatal. Com a rescisão, a Petrobras informou que manterá a refinaria funcionando.

Perfil da refinaria

Inaugurada em 1966, a Lubnor ocupa uma área total de 218 mil metros quadrados. Produz 235 mil toneladas por ano de asfaltos e 73 mil metros cúbicos por ano de lubrificantes naftênicos. Além de produtora, é também distribuidora de asfalto para nove estados das regiões Norte e Nordeste.

O petróleo utilizado pela Lubnor é do tipo ultra pesado: 85% provenientes do Espírito Santo e o restante, 15%, do Ceará. Do total processado, 62% do volume é destinado à produção de asfalto, abastecendo todos os estados do Nordeste. Cerca de 16% são empregados na obtenção dos lubrificantes naftênicos.

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