Pedidos de auxílio-desemprego ficam abaixo do esperado nos EUA

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram de 205 mil para 207 mil, na semana encerrada no dia 30 de setembro

atualizado 05/10/2023 10:34

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Bandeira dos Estados Unidos flamulando num céu azul celeste - Metrópoles Getty Images

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram de 205 mil para 207 mil, na semana encerrada no dia 30 de setembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5/10) pelo Departamento do Trabalho do governo americano.

O resultado veio ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 210 mil no período.

Impacto sobre o Federal Reserve

A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

Semana de dados de emprego

A criação de novas vagas de trabalho no setor privado dos EUA decepcionou em setembro deste ano e veio bem abaixo do esperado, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (4/10) pelo ADP Research Institute, em parceria com o Stanford Digital Economy Lab.

No mês passado, a maior economia do mundo gerou 89 mil vagas no setor privado, um resultado muito inferior ao verificado em agosto (180 mil).

O desempenho do setor privado também ficou abaixo das expectativas dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava a criação de 153 mil vagas em setembro.

Um dia antes, na terça-feira (3/10), o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), divulgado pelo Departamento do Trabalho do governo americano, por sua vez, mostrou que houve uma alta de 690 mil vagas de trabalho em aberto em relação a julho, para 9,61 milhões.

As vagas em aberto são as posições disponíveis dentro das empresas que os empregadores buscam preencher por meio de contratações. Para participar do relatório Jolts, os empregadores recebem um formulário no qual informam o número de vagas em aberto na empresa no último dia útil do mês, além do número de contratações e demissões no período.

Em tese, portanto, o aumento na quantidade de vagas em aberto indica que as empresas pretendem aumentar suas contratações.

“Payroll” vem aí

Os números mais importantes da semana serão divulgados na sexta-feira (6/10), com o relatório oficial de emprego (“payroll”) dos EUA, que reúne dados dos setores público e privado.

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