O Nubank anunciou, na quarta-feira (19/7), sua adesão ao programa Desenrola Brasil, lançado pelo governo federal para renegociação de dívidas em atraso.
“Após concluir a análise técnica dos requisitos já disponíveis do Desenrola, o Nubank confirma que participará do programa. A instituição dará baixa na negativação das pessoas com dívidas de até R$ 100 e compartilhará mais detalhes de sua adesão conforme avançar no processo”, informou o Nubank em comunicado.
Ainda segundo a nota do Nubank, o banco digital “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados”.
No início da semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia afirmado que, caso o Nubank decidisse entrar no Desenrola, o programa poderia beneficiar cerca de 2,5 milhões de brasileiros com dívidas de até R$ 100, que poderiam ficar “desnegativados”.
Os cinco principais bancos do país – Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – já haviam anunciado sua adesão ao Desenrola. Banrisul, Daycoval, Inter, PagBank, Pan e C6 Bank também participarão do programa.
Os bancos que agora fazem parte do Desenrola se comprometeram a “limpar o nome” dos clientes que tinham dívidas de até R$ 100 até o dia 31 de dezembro de 2022 – e para as quais o débito se mantém aberto. O Ministério da Fazenda, por sua vez, promete acelerar o processo de reconhecimento de créditos tributários dos bancos.
Em linhas gerais, a cada R$ 1 em dívida renegociada, os bancos terão R$ 1 a mais para novos empréstimos, graças à antecipação do crédito tributário que seria pago ao longo do ano.
Como noticiado pelo Metrópoles, bancos que aderiram ao Desenrola oferecem parcelamentos de até 10 anos e descontos que chegam a 96% do valor em atraso, no caso de quitação à vista.
