A Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, entrou, oficialmente, na disputa entre as gigantes de tecnologia pelo desenvolvimento de programas de inteligência artificial (IA), voltados para sistemas de linguagem. A empresa anunciou, na sexta-feira (24/2), que já tem uma ferramenta desse tipo, chamada LLaMA, para concorrer com o ChatGPT, da Open IA, apoiado pela Microsoft.
O anúncio foi feito pelo Facebook, por Mark Zuckerberg, o fundador e presidente-executivo da Meta. No post, ele destacou que os modelos de linguagens que empregam IA “têm se mostrado promissores em produzir textos, manter diálogos com usuários, resumir material escrito e executar outras tarefas complicadas, como resolver teoremas matemáticos e prever estruturas de proteínas”.
Zuckerberg destacou que o sistema de IA da Meta foi criado para auxiliar pesquisadores no desenvolvimento de projetos, indicando, ao menos inicialmente, um uso mais científico para a ferramenta. Isso a diferenciaria do modelo da Open IA – na prática, ao menos por enquanto, um chatbot para usuários de redes sociais.
Nesse sentido, a Meta também informou em comunicado que “para manter a integridade (do sistema) e evitar o uso indevido”, a LLaMA (de “Large Language Model Meta AI”) será lançada sob uma licença não comercial para o uso de pesquisadores.
Hoje, as grandes empresas globais de tecnologia se renovam diante da disputa de funcionalidades aplicadas à linguagem pela inteligência artificial. A largada dessa corrida foi dada no fim de 2022, com o boom do ChatGPT. Depois disso, o Google, da Alphabet, divulgou o desenvolvimento de uma ferramenta desse tipo, chamada Bard. A Amazon, além das chinesas Alibaba e Baidu, também trabalham em serviços concorrentes.
