A Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, está aumentando a pressão sobre seus funcionários. Nos últimos dias, segundo informações divulgadas pelo jornal americano The Wall Street Journal (WSJ), a empresa entregou uma série de avaliações abaixo da média e cortou bônus de desempenho de diversos colaboradores.
Essas avaliações funcionam como uma espécie de alerta para os trabalhadores da empresa. Na verdade, aponta o WSJ, seriam sinais de que é bom começar a procurar outro emprego. Em reunião com diretores, Mark Zuckerberg, o CEO da companhia, já havia afirmado que 2023 seria o ano do “ganho de eficiência”.
No fim de 2022, a companhia anunciou a demissão de 11 mil funcionários, cerca de 13% da sua força de trabalho. E tem sido assim no setor de tecnologia em geral. Cerca de 108 mil pessoas foram demitidas por 377 empresas desse ramo somente em 2023, de acordo com o site Layoffs.fyi, que faz o monitoramento de demissões nesse segmento.
As chamadas “big techs” enfrentam problemas com a queda da demanda, por causa do fim do isolamento social imposto pela pandemia, e com o fraco desempenho das economias nos países desenvolvidos. Para além de altos investimentos cujo prazo de maturação ainda não está definido. Esse é o caso da controladora do Facebook, que fez aportes de cerca de US$ 15 bilhões no metaverso, seu mais ambicioso projeto de realidade virtual.
