Mercadante evita crítica a Campos Neto e pede “salva de palmas” ao BC

"Vou pedir uma salva de palmas para a decisão que ele vai tomar", ironizou Aloizio Mercadante sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto

atualizado 12/06/2023 17:01

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Aloizio Mercadante chega ao CCBB para reuniões do governo de transição. Ele olha de lado para a imprensa e sorri - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

Depois de fazer críticas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, pela manutenção da taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, foi irônico nesta segunda-feira (12/6) e pediu uma “salva de palmas” à autoridade monetária.

Mercadante participou do seminário “Desafios e oportunidades de crédito com o BNDES”, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. Foi a segunda visita do comandante do BNDES à Fiesp em menos de três semanas.

“Não vou fazer nenhuma crítica ao presidente do BC. Vou pedir uma salva de palmas para a decisão que ele vai tomar, seguramente favorável à economia brasileira. Vamos bater uma salva de palmas para o BC. Acho que é um belo gesto”, disse Mercadante aos empresários da indústria que acompanhavam sua fala no seminário.

O pedido foi atendido e Campos Neto e os industriais bateram palmas para Campos Neto e o BC. “(A queda da taxa básica de juros) É que está faltando para a gente pegar esse vento favorável e dar uma alavancada para podermos avançar mais rápido”, disse Mercadante.

Pouco depois de participar do seminário, em entrevista coletiva, Mercadante falou novamente sobre o tema e afirmou que o BC deve estar aberto a críticas.

“Dizer qual deve ser a decisão do Copom não é da minha competência. Mas a democracia veio para permitir o debate. Por que os presidentes da República, do Senado ou da Câmara podem ser criticados e o BC não pode discutir? Lógico que pode. Tem que ouvir não só quem concorda, mas também quem discorda”, disse. 

Em sua última visita à Fiesp, no dia 25 de maio, o presidente do BNDES já havia criticado a manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Na ocasião, ele afirmou que o nível da taxa de juros estava “completamente fora da curva”.

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