O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,28 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com alta de 168,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado. Houve queda de 37,3%, contudo, na comparação com os primeiros três meses de 2022. Na prática, isso quer dizer que o resultado melhorou de forma substancial em relação ao período imediatamente anterior, mas ainda não alcançou o mesmo patamar de 12 meses atrás.
O lucro do banco ficou acima da média das projeções do mercado, que apontavam para um montante de R$ 3,75 bilhões, segundo levantamento da Bloomberg. O lucro contábil também somou R$ 4,28 bilhões no primeiro trimestre, o que representou uma alta de 197,8% sobre os últimos três meses de 2012, mas queda de 38,9% em 12 meses.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE) atingiu 10,6%, um avanço de 3,9% sobre o quarto trimestre do ano passado e de 18% em relação ao primeiro trimestre de 2022. O índice de inadimplência em 90 dias subiu 1,9 ponto percentual, atingindo 5,1%.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 9,517 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 36% em relação ao último trimestre de 2022 e alta de 96,8% em 12 meses. Parte expressiva desse valor está relacionado ao rombo da Americanas, uma vez que o Bradesco é um dos maiores credores varejista, com cerca de R$ 5 bilhões a receber.
