É com grande expectativa que a Mattel, a fabricante da Barbie, espera pelos resultados comerciais do filme inspirado na boneca, lançado neste mês. Isso porque, no segundo semestre deste ano, os números amealhados pela empresa não foram nada bons.
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (27/6), a companhia, nesse período, registrou lucro líquido de US$ 27,2 milhões, queda de 59% em relação ao ano passado. O lucro diluído por ação foi de US$ 0,08, ante US$ 0,18 no segundo trimestre de 2022. A receita líquida também encolheu. Caiu 12% no comparativo anual, para US$ 1,08 bilhão ao final do último trimestre.
Já o faturamento bruto mundial das bonecas foi de US$ 441 milhões, num aumento de 10% sobre a base anual. Esse avanço foi impulsionado por produtos como Disney Princess, Disney Frozen e Monster High, que compensaram parcialmente um declínio da Barbie.
Também cresceu o faturamento bruto mundial com carrinhos de brinquedo. Ele ficou em US$ 364 milhões no segundo trimestre, um aumento de 11% sobre o ano anterior, puxado pelo crescimento em Hot Wheels.
O diretor-presidente da Mattel, Ynon Kreiz, afirmou na divulgação de resultados que os números ficaram em linha com as expectativas. Olhando para frente, ele disse que o atual momento, no pós-lançamento do filme, será lembrado como um marco importante na história da empresa.
“O filme da Barbie é uma vitrine para a ressonância cultural de nossa propriedade intelectual”, disse. “Isso além da nossa capacidade de atrair e colaborar com os melhores talentos criativos e do nosso gerenciamento de franquia.”
