A “invasão” de torcedores do Boca Juniors no Rio de Janeiro neste fim de semana, para acompanhar de perto a final da Copa Libertadores da América contra o Fluminense, foi uma excelente notícia para o turismo da Cidade Maravilhosa.
De acordo com dados preliminares da Prefeitura do Rio, a taxa de ocupação da rede hoteleira na cidade se aproximava de 90% até sábado (4/11), dia do jogo decisivo no Maracanã.
A maior concentração de torcedores do Boca foi registrada em bairros como Copacabana e Leme, nos quais a ocupação dos hotéis ultrapassou 91%. Os dados ainda serão consolidados pela administração municipal.
Como era de se esperar, o movimento nos aeroportos do Rio também aumentou nos últimos dias. Segundo a concessionária RioGaleão, apenas na quarta-feira (1º/11), a três dias da final da Libertadores, quase 20 mil argentinos desembarcaram no Aeroporto Internacional Tom Jobim.
A agência oficial de viagem da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a Absolut Sport, vendeu todos os seus pacotes, incluindo hospedagem, traslado até o estádio e ingresso. As vendas não se limitaram à Argentina – também houve compradores em países como Espanha, México, Portugal e Honduras.
Violência
Nos últimos dias, as autoridades do Rio e a Conmebol manifestaram forte preocupação com episódios de violência envolvendo torcedores de Fluminense e Boca. Houve uma série de confrontos pela cidade, inclusive na praia de Copacabana.
A hipótese de proibir a entrada das torcidas no Maracanã e fazer o jogo com portões fechados foi cogitada pelos dirigentes, mas não se concretizou.
Título inédito do Flu
O Fluminense derrotou o Boca Juniors, no Maracanã, por 2 a 1 (1 a 0 na prorrogação, depois de um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar), conquistando o primeiro título da Libertadores de sua história.
A equipe brasileira havia sido derrotada na final do torneio continental em 2008, para a LDU, do Equador, nos pênaltis, também no Maracanã.
O Boca Juniors tem seis títulos da Libertadores. O último foi vencido em 2007, na final contra o Grêmio. Em 2012, 2018 e 2023, o time argentino chegou à decisão, mas perdeu o campeonato (para Corinthians, River Plate e Fluminense, respectivamente).
