A Justiça americana aceitou, nesta sexta-feira (26/1), o pedido de recuperação judicial feito na véspera pela empresa aérea brasileira Gol. A solicitação havia sido encaminhada à Corte de Falência do Distrito Sul de Nova York.
Na decisão, o juiz Martin Glenn determinou que todas as partes envolvidas no processo, incluindo pessoas físicas, sócios, corporações, tanto domésticos como estrangeiros, estão proibidos de obter bens ou propriedades da companhia e de subsidiárias – caso da Smiles, entre outras.
Com a medida, a empresa brasileira poderá iniciar o processo para repactuar a dívida de R$ 19,5 bilhões. Além disso, poderá ter acesso ao crédito de US$ 950 milhões obtido pela Abra, o grupo controlador da Gol e da Avianca.
O pedido da aérea foi para reestruturar suas dívidas dentro do Capítulo 11 (Chapter 11) da Lei de Falências do Código Estados Unidos. Ele é similar à recuperação judicial no Brasil.
