Josué Gomes deve ser indicado pelo governo ao Conselho da Petrobras

Conselho de Administração da Petrobras é formado por 11 membros, seis indicados pelo governo; Josué tem apoio de Lula e Jean Paul Prates

atualizado 31/01/2023 7:56

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O empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), deve ser um dos seis nomes indicados pelo governo federal para integrar o Conselho de Administração da Petrobras.

A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo Metrópoles. Josué conta com a chancela do novo presidente da companhia, Jean Paul Prates, cujo nome foi aprovado pelo Conselho de Administração na semana passada, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A chapa do governo para o colegiado foi discutida em reunião entre Lula e Prates, no dia 26 de janeiro. Ao todo, o Conselho de Administração da Petrobras é formado por 11 membros: seis indicados pelo governo, quatro minoritários e um representante dos funcionários.

Os nomes do governo têm de ser encaminhados à Petrobras pelo Ministério de Minas e Energia. Antes da análise pelos acionistas, as indicações precisam ser aprovadas em três etapas: pela área de conformidade, pelo Comitê de Pessoas e pelo pleno do Conselho de Administração. O novo presidente da empresa, Jean Paul Prates, já participará dessa avaliação.

Superados os trâmites burocráticos iniciais, os nomes seguem para a assembleia de acionistas. Na prática, se trata de um processo meramente formal, pois o governo tem maioria de votos para assegurar a aprovação de seus indicados ao conselho.

Os atuais representantes do governo federal no Conselho de Administração da Petrobras só devem ser substituídos em meados de abril, quando está prevista a próxima reunião da assembleia de acionistas.

Quem é Josué Gomes da Silva

Empresário da Coteminas, Josué é filho de José Alencar (1931-2011), vice-presidente da República entre 2003 e 2010, nos dois governos de Lula.

Ele foi eleito presidente da Fiesp em julho de 2021 e assumiu o cargo em janeiro do ano passado. Seu mandato à frente da entidade termina em 31 de dezembro de 2025.

Próximo de Lula, Josué era o “plano A” do presidente da República para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, hoje ocupado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Em dezembro do ano passado, antes mesmo da posse de Lula, Josué foi convidado pelo petista para assumir a pasta. Ele recusou o convite.

O empresário enfrentou recentemente uma crise política na Fiesp e chegou a ter sua destituição do cargo aprovada por pequenos sindicatos patronais ligados ao ex-presidente da entidade Paulo Skaf. Os dois selaram a paz e a rebelião dos sindicatos foi contida.

Na segunda-feira (30/1), Josué recebeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como convidado de honra da reunião de diretoria da Fiesp, em São Paulo.

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