Dados divulgados nesta terça-feira (26/12) pela Secretaria do Tesouro Nacional mostram que, em novembro deste ano, foram realizadas 511.148 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, que somaram R$ 2,88 bilhões.
No mês passado, segundo o Tesouro, os resgates totalizaram R$ 2,6 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 278,7 milhões.
As aplicações de até R$ 1 mil corresponderam a 64,1% do total das operações de investimento em novembro. O valor médio por operação foi de R$ 5.634,90.
O título mais procurado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que registrou R$ 2,03 bilhões em vendas (70,4%).
Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) somaram R$ 568,8 milhões (19,7%), seguidos pelos títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), com R$ 283 milhões em vendas (9,8%).
A maior parcela de vendas se deu nos títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, que responderam por 52,9% do total. As aplicações em títulos com vencimento superior a 10 anos representaram 11,6%, enquanto os títulos com vencimento de 1 a 5 anos foram 35,5%.
Em novembro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto – aqueles que possuem saldo em aplicações no programa – superou os 2,4 milhões. O número de cadastrados no programa passou de 26,6 milhões.
Tesouro Direto
O programa Tesouro Direto, criado em 2002, permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos públicos pela internet, por meio de corretoras.
O programa foi desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% digital.
São permitidas aplicações a partir de R$ 30. O Tesouro Direto oferece títulos com variados tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa Selic), além de diferentes prazos de vencimento e fluxos de remuneração.
