Ibovespa recua e dólar opera estável em dia de falas de dirigentes do Fed

Às 10h30, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuava 0,8%, aos 109.066,01 pontos; avançava 0,03%, a R$ 5,213

atualizado 17/02/2023 11:04

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bolsa de valores Internet/Reprodução

Nesta sexta-feira (17/2), véspera do fim de semana prolongado de Carnaval no Brasil, o mercado financeiro está mais voltado ao cenário externo do que ao ambiente local. Os investidores aguardam pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), previstos para hoje. Por volta das 10h30, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuava 0,8%, aos 109.066,01 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,31%, aos 109.941,46 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 1,72% nesta semana e de 0,19% em 2023. No mês, no entanto, a queda é de 3,08%.

Nesta sexta, estão previstos pronunciamentos do presidente do Federal Reserve de Richmond, Tom Barkin, e da integrante do conselho do Fed Michelle Bowman. Indicadores divulgados nesta semana mostraram que a inflação nos EUA ainda está resiliente, o que gera dúvidas em relação a um eventual aperto monetário mais agressivo.

Dólar

O dólar, por sua vez, operava em ligeira alta nesta manhã, próximo da estabilidade. Às 10h45, a moeda americana avançava 0,03% e era negociada a R$ 5,213.

Na cotação máxima das primeiras horas de sessão, o dólar foi a R$ 5,255. Na mínima, recuou para R$ 5,208.

Na véspera, a moeda terminou o dia negociada a R$ 5,212, um recuo de 0,16%. Com o resultado, o dólar acumula alta de 2,72% no mês. No ano, entretanto, a queda é de 1,27%.

Cenário interno

No ambiente interno, o mercado financeiro projeta um dia esvaziado em Brasília, às vésperas do Carnaval. Na quinta-feira (16/2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o governo Lula, ao lado de Simone Tebet (ministra do Planejamento) e Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central).

A reunião durou apenas 28 minutos e não houve nenhuma deliberação sobre o regime de metas de inflação.

Em entrevista à CNN Brasil, Lula disse que não interessa a ele brigar com Campos Neto, que se tornou alvo de críticas do PT sobre a taxa de juros e as metas de inflação.

“Não cabe ao presidente da República ficar brigando com o presidente do Banco Central. Eu até teria direito, porque ele não é presidente do BC indicado por mim, ele foi indicado pelo (Jair) Bolsonaro, ele foi indicado pelo (Paulo) Guedes. Significa que a cabeça política dele é uma cabeça muito diferente da minha e daqueles que votaram em mim. Mas ele está lá, tem um mandato”, disse Lula.

As declarações repercutiram bem no mercado. O dólar fechou em queda e a Bolsa, em alta.

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