O volume de serviços no Brasil não registrou variação entre outubro e novembro do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (12/1) pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, a variação em novembro foi nula, na comparação com o mês anterior. O setor de serviços está 10,7% acima do patamar pré-pandemia (em fevereiro de 2020) e 0,5% abaixo do nível recorde (alcançado em setembro de 2022).
Em relação a novembro de 2021, os serviços tiveram crescimento de 6,3%. No acumulado de 2022, de janeiro a novembro, a alta foi de 8,5% e, no acumulado de 12 meses, de 8,7%.
Três das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE recuaram em novembro: informação e comunicação (-0,7%), outros serviços (-2,2%) e serviços prestados às famílias (-0,8%).
Por outro lado, os transportes tiveram alta de 0,3%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 0,2%.
A receita nominal registrou queda de 0,2% na comparação com outubro e alta de 12% em relação a novembro de 2021. Nos acumulados do ano e de 12 meses, o crescimento foi de 16%.
“De março a setembro, o índice acumulou um crescimento de 5,8%. Ainda é cedo para falarmos se estamos diante de um ponto de inflexão da trajetória. De todo modo, é importante notar que os principais pilares que vinham mostrando dinamismo e ajudando o índice a chegar em sua máxima histórica, os setores de tecnologia da informação e transporte de cargas, tiveram uma desaceleração em seu crescimento”, afirma Luiz Almeida, analista da pesquisa.
