O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, recentemente indicado para a Diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC), afirmou nesta quinta-feira (25/5), ao participar de um seminário promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o mercado hoje avalia a equipe econômica com mais boa vontade e menos ceticismo do que no início do ano.
“O que a gente vem assistindo desde o início da gestão do ministro Fernando Haddad é que existia um ceticismo a cada anúncio que foi feito, mas ele vem sendo gradativamente vencido”, disse o número 2 da Fazenda.
“O que vem acontecendo com o câmbio foi que ele mudou de patamar, bem mais valorizado para o real desde o início do ano. Os juros longos vêm caindo, já começando a chegar a 10% na metade do ano que vem, o que envolve expectativa do mercado sobre corte nos próximos meses”, prosseguiu Galípolo.
“Quando o ministro Fernando Haddad fala em harmonizar as políticas monetária e fiscal, é no sentido de tomar medidas que vão criando o ambiente mais confortável para termos uma taxa de juros capaz de produzir os resultados mais esperados para a nossa sociedade’, completou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
Depois do marco fiscal, a reforma tributária
Assim como os presidentes da Fiesp, Josué Gomes da Silva, e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, Galípolo defendeu a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional.
Segundo ele, a proposta deve beneficiar a indústria brasileira, principalmente, e todos os setores da economia do país. “Eu imagino que a reforma tributária vai ser das mais importantes, junto com a aprovação do marco fiscal”, disse.
