O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi vai deixar de integrar o processo de recuperação judicial (RJ) da Americanas. Convocado pelo juiz da RJ, Paulo Assed Estefan, para realização de auditoria e análise forense, o escritório de Mussi está sendo dispensado do caso.
Na sexta-feira (18/8), o Metrópoles publicou reportagem informando que o desembargador Paulo Wunder, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), havia colocado em xeque a nomeação do ex-ministro para o cargo.
Em outra decisão judicial, também divulgada pelo Metrópoles, Wunder também havia definido que os valores pagos aos administradores judiciais não comportam contratações “extraordinárias de profissionais ou empresas especializadas”. O ex-ministro do STJ tem longo histórico como criminalista.
Em relação à saída de Mussi, Paulo Assed Estefan avaliou que os administradores judiciais já vêm fazendo o trabalho necessário e que o grau de litígio se estabilizou a níveis rotineiros. Isso permite segregar a parte investigativa/criminal do processo de recuperação judicial, uma vez que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Câmara dos Deputados já estão engajados nessas questões.
