EUA: pedidos de auxílio-desemprego sobem a 220 mil, abaixo do esperado

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Federal Reserve

atualizado 07/12/2023 11:00

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Imagem estilizada da bandeira dos Estados Unidos, composta por rostos de várias pessoas - Metrópoles Getty Images

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram de 219 mil para 220 mil, na semana encerrada no dia 2 de dezembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7/12) pelo Departamento do Trabalho do governo americano.

O resultado veio ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 222 mil no período.

A média móvel trimestral de pedidos foi de 220.750 na semana, ante 220.250 da semana anterior.

Impacto sobre o Federal Reserve

A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. Nesse sentido, o leve aumento dos pedidos de seguro-desemprego pode ser interpretado como uma notícia até positiva.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 14 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em três.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

A próxima reunião do comitê do Fed, a última do ano, está marcada para o dia 13 de dezembro.

“Payroll”

Na sexta-feira (8/12), está prevista a divulgação do “payroll” americano, a pesquisa oficial sobre emprego nos EUA, referente ao mês de novembro. Este é o indicador mais aguardado pelo mercado nesta semana.

No início da semana, foi divulgado o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), do Departamento de Trabalho do governo americano, indicando que havia 8,7 milhões de vagas de emprego em aberto no país em outubro, bem abaixo das projeções do mercado.

As vagas em aberto são as posições disponíveis dentro das empresas que os empregadores buscam preencher por meio de contratações. Para participar do relatório Jolts, os empregadores recebem um formulário no qual informam o número de vagas em aberto na empresa no último dia útil do mês, além do número de contratações e demissões no período.

Em tese, portanto, menos vagas em aberto do que o esperado indicam arrefecimento do mercado de trabalho.

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