Dólar sobe para R$ 4,90 e Ibovespa cai forte após dados de inflação

Por volta das 11h20, dólar subia 0,38% e era negociado a R$ 4,901. Ibovespa, principal índice da bolsa, recuava 1,36%, aos 116,3 mil pontos

atualizado 11/07/2023 11:37

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Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles Getty Images

O dólar operava em alta e o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, caía forte na manhã desta terça-feira (11/7), pouco depois da divulgação dos dados de inflação no Brasil.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, registrou uma deflação de 0,08% em junho deste ano, um resultado que veio em linha com as expectativas do mercado.

Por volta das 11h20, o dólar subia 0,38% e estava de volta ao patamar de R$ 4,90 (negociado a R$ 4,901).

Na véspera, a moeda americana avançou 0,31%, cotada a R$ 4,88. Com o resultado, acumula alta de 1,94% em julho e baixa de 7,5% em 2023.

Ibovespa cai

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, tombava forte nesta manhã.

Às 11h10, o índice recuava 1,36%, aos 116.342,99 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou com perdas de 0,8%, aos 117,9 mil pontos. Com o resultado, acumula queda de 0,12% no mês e alta de 7,48% no ano.

Entre as ações mais negociadas no pregão, a Petrobras recuava 1,25%, enquanto a Vale subia 1,55%. O índice é prejudicado pelo mau desempenho dos papéis ligados ao setor financeiro, com perdas lideradas pelo Itaú (-2,28%).

As companhias aéreas também têm desvalorização de suas ações, com destaque para Gol (-7,4%) e Azul (-5,2%).

Dados de inflação

Como disseram analistas e economistas ouvidos pela reportagem do Metrópoles, o resultado vem sendo interpretado como um sinal de que o Banco Central (BC) deve ser mais comedido no início do ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano.

Agora, grande parte dos analistas aposta em uma queda da Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de agosto – ao contrário da projeção anterior de 0,5 ponto percentual.

Os analistas também chamaram atenção para os núcleos de inflação, que excluem a variação de preços de alimentos e energia e seguem em patamares mais elevados.

No cenário externo, investidores seguem na expectativa pela divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, programados para quarta-feira (12/7).

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