Depois de atingir o menor valor desde junho do ano passado, negociado a R$ 4,80, o dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (15/6) operando em alta, com os investidores repercutindo as decisões dos Bancos Centrais dos Estados Unidos e da Europa sobre a taxa de juros.
Por volta das 10 horas, a moeda americana avançava 0,44%, cotada a R$ 4,828.
Na véspera, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) interrompeu o ciclo de alta dos juros e manteve a taxa no patamar de 5% a 5,25% ao ano. No comunicado que acompanha a decisão, no entanto, o Fed indicou que deve voltar a subir os juros nos próximos meses, pelo menos em 0,5 ponto percentual até o fim do ano.
Nesta quinta, o Banco Central Europeu (BCE) elevou mais uma vez a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, em decisão já esperada pelo mercado. Foi o oitavo aumento consecutivo.
No cenário doméstico, os investidores repercutem os dados ruins do setor de serviços, que registrou queda de 1,6% em abril, na comparação com março deste ano. O resultado veio bem abaixo das projeções.
Ibovespa
O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, abriu o pregão em queda nesta quinta.
Às 10h15, o índice recuava 0,23%, aos 118.796,03 pontos.
No dia anterior, o Ibovespa disparou quase 2%, aos 119 mil pontos, o maior patamar desde outubro de 2022.
