Em um dia de agenda vazia no radar econômico doméstico, o dólar operava com forte volatilidade na manhã desta quarta-feira (19/7). Os investidores repercutem dados de inflação no Reino Unido e na zona do euro, que vieram abaixo das projeções do mercado e indicaram desaceleração do índice de preços ao consumidor.
Por volta das 10h10, a moeda americana operava próxima da estabilidade, com leve recuo de 0,02%, e era negociada a R$ 4,808.
Na primeira hora de sessão, o dólar alternou ganhos e perdas. Na cotação máxima do dia até aqui, a moeda foi vendida a R$ 4,822.
No dia anterior, o dólar teve alta de 0,05%, a R$ 4,808. Com o resultado, acumula ganhos de 0,42% no mês e perdas de 8,89% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, abriu o pregão em queda.
Por volta das 10h20, o indicador recuava 0,36%, aos 117.419,27 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 0,32%, aos 117,8 mil pontos. Com o resultado, a bolsa acumula perdas de 0,21% em julho e valorização de 7,39% em 2023.
Inflação dá trégua na Europa
De acordo com dados divulgados mais cedo, a inflação no Reino Unido ficou em 7,9% em junho, desacelerando em relação aos 8,7% de maio.
Na base de comparação mensal, em relação a maio deste ano, a inflação no Reino Unido foi de 0,1% (ante 0,8% do mês anterior).
Na zona do euro, a inflação ficou em 5,5% no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2022. Já em relação a maio deste ano, o índice teve variação de 0,3%.
Em maio de 2023, a inflação na zona do euro estava em 6,1% (na base anual). Em junho do ano passado, o índice era de 8,6%.
