O dólar abriu a sessão desta terça-feira (14/3) operando em queda, com os investidores repercutindo os dados de inflação nos Estados Unidos e ainda avaliando os impactos no mercado da falência dos bancos americanos Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank.
Pouco depois das 10 horas, o dólar recuava 0,74% e era negociado a R$ 5,23.
Na cotação máxima da primeira hora de sessão, a moeda americana foi vendida a R$ 5,259. A mínima do dia até aqui foi de R$ 5,224.
No dia anterior, o dólar fechou em alta de 1,16%, a R$ 5,268. Com o resultado, a moeda acumula alta de 0,83% no mês e queda de 0,18% no ano.
Enquanto o mercado financeiro segue acompanhando com atenção os desdobramentos da crise nos bancos americanos, os dados de inflação da maior economia do mundo também estão no foco das atenções.
Nesta terça, foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que ficou em 0,4% em fevereiro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho dos EUA. No acumulado de 12 meses, a inflação para o consumidor foi de 6%.
O resultado veio dentro das projeções do mercado e significou uma leve desaceleração em relação a janeiro, quando o índice foi de 0,5%. O dado animou investidores, que começam a cogitar a possibilidade de desaceleração ou até mesmo de redução da taxa de juros nos EUA.
Bolsa
Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa abriu o pregão desta terça em alta de 0,55%, aos 103.687,60 pontos.
Na véspera, o Ibovespa encerrou o dia com perdas de 0,5%, aos 103.121 pontos. Foi o menor nível da Bolsa desde dezembro de 2022.
Com o resultado, o índice acumula queda de 1,73% no mês. No ano, o recuo é de 6,03%.
