Em uma manhã movimentada no noticiário econômico do país, o dólar operava em baixa nesta terça-feira (27/6), em meio à repercussão da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil.
A ata do Copom, considerada mais amena do que o comunicado divulgado pelo colegiado na semana passada, reiterou as preocupações com a resiliência da inflação, mas abriu caminho para a possibilidade de “um processo parcimonioso de inflexão” a partir do próximo encontro do comitê, em agosto.
A perspectiva de queda dos juros a partir de agosto derrubou o dólar nos primeiros minutos da sessão. Às 10h10, a moeda americana recuava 0,1% e era negociada a R$ 4,762. Na mínima do dia até aqui, o dólar foi vendido a R$ 4,752.
Na véspera, a moeda recuou 0,24%, cotada a R$ 4,7661. Com o resultado, o dólar acumula queda de 6,05% no mês e de 9,7% no ano.
Além da ata do Copom, o mercado financeiro repercute o resultado do IPCA-15 de junho, que ficou em 0,04%, desacelerando forte em relação aos 0,51% de maio.
No acumulado de 12 meses até junho, o IPCA-15 ficou em 3,4%, desacelerando em relação aos 4,07% registrados no mês anterior.
Ibovespa
Principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, o Ibovespa abriu o pregão desta terça em alta.
Às 10h15, o índice avançava 0,52%, aos 118.857,07 pontos.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,62%, aos 118,2 mil pontos. Mesmo assim, acumula altas de 9,15% no mês e de 7,75% no ano.
