Dois meses após assumir, diretor renuncia e Alibaba faz reestruturação

Daniel Zhang renunciou ao cargo de diretor da divisão de nuvem do Alibaba apenas dois meses depois de ter deixado o posto de CEO da empresa

atualizado 10/09/2023 15:05

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De terno azul e camisa branca, Daniel Zhang, ex-CEO do Alibaba, faz palestra. Ele tem um microfone de lapela - Metrópoles VCG/VCG via Getty Images

Líder do comércio eletrônico na China e dono da AliExpress, o Alibaba anunciou neste domingo (10/9) que o executivo Daniel Zhang renunciou ao cargo de diretor da divisão de nuvem da empresa, apenas dois meses depois de ter deixado o posto de presidente-executivo para assumir a vaga.

Com a saída de Zhang, Eddie Wu, que assumiu o cargo de CEO do Alibaba, ficará também no comando da unidade de nuvem.

O setor é parte importante do processo de reestrutuação por que passa o gigante do e-commerce chinês, anunciado em março deste ano. A companhia foi dividida em seis unidades e cada uma tem seus próprios conselhos e CEOs.

“Daniel expressou seu desejo de deixar seu cargo de presidente e CEO do Cloud Intelligence Group”, informou a empresa em um comunicado interno aos funcionários, obtido pela agência Reuters. O documento é assinado por Joseph Tsai, cofundador e presidente do Conselho de Administração do Alibaba.

“Após cuidadosa consideração, o conselho do Alibaba respeitou e aceitou a decisão de Daniel e nomeou Eddie Wu como presidente interino e CEO do Cloud Intelligence Group, com efeito imediato”, diz a nota.

Segundo o comunicado, Zhang continuará colaborando com a empresa e “canalizando sua experiência de forma diferente a partir de agora”. O executivo deve constituir um fundo de tecnologia no qual o Alibaba pretende investir cerca de US$ 1 bilhão.

Durante o período em que Zhang foi CEO do Alibaba, por oito anos, o grupo se tornou a maior empresa de e-commerce da China e passou a operar também no varejo físico, um dos negócios com crescimento mais rápido da companhia.

O Alibaba foi fundado em 1999, no início do mercado de internet na China. Em 2020, o regime chinês liderado por Xi Jinping deflagrou uma forte repressão regulatória contra algumas das mais poderosas empresas de tecnologia do país, o que afetou duramente o desempenho da companhia.

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