O setor público consolidado encerrou o mês de junho registrando um déficit primário de R$ 48,89 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28/7) pelo Banco Central (BC).
Isso significa que, em junho deste ano, as despesas ficaram acima das receitas com impostos, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando acontece o contrário, há superávit.
Em junho do ano passado, segundo a autoridade monetária, o resultado havia sido positivo, com um superávit de R$ 14,39 bilhões.
O setor público consolidado engloba o governo central (composto por Previdência e Tesouro, além do BC), estados, municípios e algumas empresas estatais. Não entram nessa conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
No mês passado, o governo central teve déficit de R$ 46,48 bilhões. Já os estados e municípios registraram superávit de R$ 5,3 bilhões. As estatais, por sua vez, ficaram no vermelho, com déficit de R$ 1,49 bilhão.
No acumulado de 12 meses, até junho, o déficit foi de R$ 24,27 bilhões, o que corresponde a 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nos seis primeiros meses de 2023, o governo teve déficit de R$ 20,369 bilhões, o pior resultado para o período em três anos. Em junho de 2022, houve superávit de R$ 129,89 bilhões.
