Credit Suisse admite “fragilidades” em relatórios financeiros

Em comunicado feito nesta terça-feira (14/3), banco atribuiu problema a "controles internos ineficazes". Ações despencaram na Suíça

atualizado 14/03/2023 17:37

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Imagem colorida do banco Credit Suisse Reprodução

O Credit Suisse Group informou ao mercado nesta terça-feira (14/3) que encontrou “fragilidades materiais” em seus relatórios financeiros dos últimos dois anos. Os problemas teriam sido causados por “controles internos” ineficazes. Após o anúncio, as ações do banco atingiram uma mínima histórica, cotadas a 2,12 francos suíços, na Bolsa de Zurique.

No comunicado, o banco informou: “Em 31 de dezembro de 2022, o controle interno do grupo sobre os relatórios financeiros não era eficaz e, pelos mesmos motivos, a administração reavaliou e chegou à mesma conclusão em relação a 31 de dezembro de 2021”.

Como parte do relatório anual, a PricewaterhouseCoopers (PwC), auditora do banco (que, no Brasil, era responsável pela análise da contabilidade da Americanas), emitiu um parecer negativo sobre o relatório de 2022. A PwC afirmou que o sistema de controle para preparar demonstrações financeiras consolidadas apresentava deficiências em relação a como itens não monetários foram classificados e apresentados nas “demonstrações consolidadas de fluxo de caixa”.

Programada para a semana passada, a divulgação do relatório anual do grupo foi adiada após pedido da americana Securities and Exchange Commission (SEC, órgão que regula o mercado de capitais nos EUA). O banco suíço observou que está trabalhando em um “plano de correção” do problema e que implementará “controles robustos para garantir que todos os itens não monetários sejam classificados adequadamente na demonstração consolidada dos fluxos de caixa”.

Para piorar a situação, o problema com o banco ocorreu após o colapso do Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos, que aumentou consideravelmente a tensão no mercado financeiro global.

O Credit Suisse, por sua vez, enfrenta outros problemas. Após levantar US$ 4 bilhões em novas ações no ano passado, ele promove um corte de 9 mil empregos (assim como grande parte das instituições financeiras americanas) e está desmembrando seu banco de investimentos. O esforço nessas frentes, porém, ainda não havia estabilizado o valor das ações do grupo.

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