Contrato com Americanas foi “absolutamente normal”, diz Rial

"Fiz um contrato de setembro a dezembro como consultor, de forma que me permitisse o mínimo de ambientação na empresa", diz Sérgio Rial

atualizado 28/03/2023 12:17

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Imagem colorida mostra Sergio Rial, ex-CEO da Americanas - Metrópoles Geraldo Magela/Agência Senado

Durante sua participação na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira (28/3), o ex-CEO da Americanas Sérgio Rial voltou a afirmar que o seu contrato de consultoria com a Americanas, firmado em setembro do ano passado, seguiu os trâmites normais e não teve nenhum tipo de irregularidade.

O contrato entre Rial e a Americanas será escrutinado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que abriu uma série de procedimentos administrativos para apurar eventuais irregularidades na empresa. Rial assumiu o cargo de CEO da companhia em janeiro de 2023 – ficou apenas 10 dias no cargo, após um rombo contábil de R$ 20 bilhões na varejista vir à tona.

“Meu anúncio se dá em agosto de 2022. O que acontece, como em qualquer processo de transição de presidência, é que eu fiz um contrato de setembro a dezembro como consultor, de forma que me permitisse o mínimo de ambientação na empresa que eu assumiria em janeiro”, explicou Rial aos senadores. “Esse é um processo absolutamente normal”, garantiu.

Respondendo a uma pergunta feita pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que dizia ter tido acesso a um suposto contrato de Rial com a Americanas que datava de maio de 2022, o ex-CEO da varejista afirmou:

“Nunca houve qualquer contrato em maio de 2022. Em maio, o que acontece é que nós acordamos o que seria a eventual compensação do presidente-executivo da Americanas em janeiro”, disse. “Nenhum presidente de uma empresa embarca em um processo de contratação sem antes saber qual é o desenho de sua compensação. Essa compensação, sim, foi discutida em maio.”

Em nota oficial divulgada no dia 18 de março, Sérgio Rial já havia negado qualquer irregularidade em seu contrato com a Americanas, que classificou como “100% regular”.

CVM vê “inconsistências”

Também presente à audiência no Senado,  o presidente da CVM, João Pedro Barroso do Nascimento, disse que há “inconsistências na lisura da prestação das informações” sobre o contrato de Rial com a Americanas. 

“O processo trata de apurações sobre a divulgação da remuneração que o senhor Sérgio Rial recebeu da companhia durante esse período. Não estamos aqui para tirar conclusões precipitadas, mas existe uma inconsistência na lisura da prestação das informações”, afirmou Nascimento. “O papel do órgão regulador é apurar tudo de forma responsável, como tem sido feito.”

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