Confiança da indústria aumenta pela 1ª vez após quatro quedas seguidas

De acordo o FGV Ibre, elevação em novembro ocorreu tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto na expectativa para os próximos meses

atualizado 28/11/2023 13:05

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Imagem colorida de indústria Getty Images

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 1,9 ponto em novembro, alcançando 92,7 pontos. Essa foi a primeira elevação do indicador depois de quatro meses seguidos de queda.

Em novembro, a confiança aumentou em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela sondagem. De acordo com o FGV Ibre, o resultado reflete avanços tanto nas avaliações sobre a situação atual, cujo índice aumentou 2,4 pontos, atingindo 93,3 pontos, quanto nas expectativas em relação aos próximos meses, que subiram 1,3 ponto, para 92,1 pontos, a primeira alta desde junho passado. 

Na avaliação de Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre, o resultado reflete uma percepção da melhora da situação na indústria, influenciada pelo avanço gradual da demanda e pelo movimento de escoamento de estoques que, ainda assim, “permanecem distantes de uma situação de normalidade”. 

“Ainda é cedo para avaliar se a alta de novembro será o início de uma nova tendência ou uma acomodação após uma sequência de quedas”, diz Pacini. “No plano macroeconômico, as taxas de juros e o endividamento começam a ceder, mas continuam em patamares elevados, sendo difícil atribuir a esses movimentos algum impacto na percepção de demanda pelas empresas do setor.”

Entre os tópicos que compõem o Índice da Situação Atual (ISA), o item que exerceu maior influência positiva no mês foi o de nível de estoques, com um recuo de 5,2 pontos no mês, para 107,1 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques além do nível desejável. O indicador que mede o nível atual de demanda cresceu 1,6 ponto, para 93,5 pontos. 

Em relação às expectativas para os próximos meses, houve melhora em todos os tópicos. O que mede o ímpeto de contratações subiu 2,5 pontos, para 96,8 pontos. No caso da produção para os próximos três meses, houve alta de 0,8 ponto e, para a tendência dos negócios nos seis meses seguintes, o acréscimo foi de 0,4 ponto.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) ficou relativamente estável em novembro, ao subir 0,1 ponto percentual, para 80,9%. 

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