Combustíveis caem em maio e impulsionam desaceleração do IPCA

Preço dos combustíveis recuou ao todo mais de 1,8% em maio. Diesel teve queda de quase 6%

atualizado 07/06/2023 9:39

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Gasolina sobe no DF Hugo Barreto/Metrópoles

Com quedas em diesel e gasolina, o preço dos combustíveis recuou ao todo mais de 1,8% em maio e ajudou a impulsionar a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país.

Os dados do IPCA de maio foram divulgados nesta quarta-feira (7/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a inflação ficou em 0,23%, abaixo das expectativas do mercado.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, o grupo “Transportes”, que inclui os combustíveis, teve a maior baixa do mês e recuou 0,57%. O grupo gerou impacto de -0,12 ponto percentual (p.p.) no IPCA.

Os combustíveis caíram 1,82% em maio. O etanol (0,38%) foi o único combustível com alta no mês. Os demais tiveram quedas, impulsionados por cortes nos preços da Petrobras divulgados em 16 de maio.

  • No mês, o óleo diesel caiu 5,96%;
  • A gasolina caiu 1,93%;
  • O gás veicular caiu 1,01%;
  • No mesmo grupo, as passagens aéreas tiveram forte baixa e caíram 17,73%.

O IBGE aponta que os alimentos também foram responsáveis por impactar a desaceleração do IPCA de maio. O grupo “Alimentação e bebidas” passou de 0,71% em abril para 0,16% em maio. Assim, o impacto no índice caiu de 0,15 p.p. para 0,04 p.p.

“Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”, disse em nota André Almeida, analista da pesquisa do IPCA no IBGE.

Inflação desacelera

O IPCA fechou em 0,23% em maio e o acumulado em 12 meses ficou em 3,94%.

O resultado representa uma desaceleração. Em abril, o índice foi de 0,61%, e de 0,71% em março. O número veio abaixo das expectativas do mercado, com o consenso de economistas ouvidos pela Bloomberg apontando alta mensal de 0,33%.

Ao todo, sete dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre abril e maio.

A maior alta veio do grupo “Saúde e cuidados pessoais”, que subiu 0,93%. Segundo o IBGE, o grupo segue tendo impacto do reajuste de medicamentos autorizado pelo regulador há dois meses, além de altas nos planos de saúde (que subiram 1,2% em maio).

Veja a variação de todos os grupos pesquisados em maio

  • Índice Geral 0,23%
  • Saúde e cuidados pessoais 0,93%
  • Habitação 0,67%
  • Despesas pessoais 0,64%
  • Vestuário 0,47%
  • Comunicação 0,21%
  • Alimentação e bebidas 0,16%
  • Educação 0,05%
  • Artigos de residência -0,23%
  • Transportes -0,57%
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