Com balanço abaixo do esperado, Netflix despenca na bolsa americana

As ações do gigante do streaming recuaram 8,41% no pregão da Nasdaq, segunda maior bolsa de valores dos Estados Unidos. Balanço decepcionou

atualizado 21/07/2023 9:30

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Imagem de telefone celular sendo segurado por alguém e exibindo na tela a letra N, do logotipo da Netflix. Ao fundo, números que ilustram o movimento das ações na bolsa de valores Filip Radwanski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A Netflix sofreu um tombo significativo no pregão de quinta-feira (20/7) da Nasdaq, em Nova York, a segunda maior bolsa de valores dos Estados Unidos. As ações do gigante do streaming recuaram 8,41%.

O resultado negativo reflete o mau humor dos investidores, que se decepcionaram com os números divulgados pela companhia em seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre deste ano.

O desempenho ruim da Netflix na bolsa americana contaminou os resultados de outras big techs, cujas ações também despencaram. A Amazon recuou 3,88%, a Microsoft perdeu 2,31%, a Alphabet (dona do Google) caiu 2,24% e a Meta (dona do Facebook) teve baixa de 4,25%.

No período entre abril e junho, a Netflix teve um lucro líquido de US$ 1,49 bilhão (o equivalente a cerca de R$ 7,1 bilhões), o que significa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2022.

Na comparação trimestral, as receitas da plataforma de streaming somaram US$ 8,18 bilhões em 2023, uma alta de 2,7% sobre o ano passado. O mercado esperava um resultado melhor, de pelo menos US$ 8,3 bilhões.

O número de assinantes da Netflix cresceu 8%, atingindo 238,3 milhões. Em termos líquidos, houve um acréscimo de 5,89 milhões de novos clientes.

Os resultados de segundo trimestre, porém, apresentaram uma redução de 3% na receita média por assinante – queda que teria sido consequência da oferta de um novo tipo de serviço, mais barato e com anúncios, além de reajustes nos preços de outros pacotes. Para o terceiro trimestre, a Netflix espera obter um lucro líquido de US$ 1,58 bilhão e receitas de US$ 8,52 bilhões.

Nos Estados Unidos e no Canadá, que são os principais mercados da Netflix, o total de assinantes subiu 3,1%, para 75,5 milhões. Na Europa, no Oriente Médio e na África, o crescimento foi de 9,4% (para 79,8 milhões). Já na Ásia-Pacífico, a alta foi de 16,5% (para 40,5 milhões).

Na América Latina, a Netflix soma 42,4 milhões de assinantes, um avanço de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

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