China: vendas de imóveis caem, mas indústria, varejo e serviços reagem

Vendas de imóveis na China registraram queda de 1,5% entre janeiro e agosto, mas estímulo à economia melhorou desempenho de outros setores

atualizado 15/09/2023 9:53

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Imagem de notas de dinheiro sendo manuseadas por homem. Ao fundo, logotipo do Banco Central da China Costfoto/NurPhoto via Getty Images

Em um novo revés para o combalido mercado imobiliário da China, as vendas de imóveis registraram queda de 1,5% entre janeiro e agosto deste ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (15/9) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) do país asiático.

O resultado negativo no acumulado dos oito primeiros meses de 2023 agrava a situação do mercado imobiliário no gigante asiático, que vem enfrentando sérias dificuldades. Até julho, o recuo do setor era de 0,7%.

Os investimentos em novos projetos imobiliários na China tiveram queda anual de 8,8% em agosto, aprofundando as perdas de 8,5% registradas até o mês anterior.

Indústria, varejo e serviços reagem

Entre os indicadores econômicos divulgados por Pequim, há algumas boas notícias, principalmente relacionadas aos setores de indústria, serviços e varejo.

A produção industrial chinesa avançou 4,5% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, acelerando forte em relação à alta de 3,7% em julho. Acima das projeções do mercado (de 4%), o resultado foi o melhor para a indústria desde abril.

As vendas do comércio varejista, por sua vez, cresceram 4,6% no mês passado, também em termos anuais, ante uma alta de 2,5% em julho. A média das expectativas dos analistas era um avanço de 3%.

Por fim, o setor de serviços subiu 6,8%, mais de um ponto percentual acima da alta verificada em julho.

Estímulo à economia

Nas últimas semanas, a China tem adotado uma série de medidas para impulsionar a atividade econômica, em meio a uma forte desaceleração.

Na quinta-feira (14/9), o Banco do Povo da China (Banco Central chinês) anunciou que cortará o índice de compulsório para bancos e instituições financeiras em 0,25 ponto percentual.

A medida entrará em vigor no dia 27 de março e tem o objetivo de liberar mais liquidez para o sistema financeiro do país asiático, que enfrenta um momento de desaquecimento da economia.

O compulsório dos bancos é a parcela de dinheiro que as instituições financeiras são obrigadas a manter depositada no BC.

O BC da China já havia se comprometido com um maior apoio à atividade econômica do paísA autoridade monetária anunciou um corte nas taxas de juros, para tentar impulsionar a atividade econômica.

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