China cresce 4,9% no 3º trimestre e deve cumprir meta em 2023

Crescimento do PIB da China entre julho e setembro veio acima das expectativas. Setores como indústria e varejo também tiveram alta

atualizado 18/10/2023 8:30

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Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles Russell Monk/Getty Images

Depois de uma série de medidas de incentivo à economia nos últimos meses, o Produto Interno Bruto (PIB) da China fechou o terceiro trimestre de 2023 registrando uma expansão de 4,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) nesta quarta-feira (18/10). O desempenho da segunda maior economia do mundo no período entre julho e setembro deste ano veio acima das expectativas do mercado, que variavam de 4,4% a 4,5%.

Em relação ao segundo trimestre, o PIB da China teve alta de 1,3%.

Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2023, a China avançou 5,2%, também em relação ao mesmo período do ano passado.

Com os resultados, o gigante asiático ficou mais perto de cumprir a meta de crescimento econômico definida por Pequim, de 5% neste ano. Para isso, o PIB chinês terá de crescer 4,4% no último trimestre. “Estamos confiantes de que atingiremos esse objetivo”, afirmou o vice-chefe do NBS, Sheng Laiyun, em entrevista coletiva.

Indústria e varejo também superam projeções

De acordo com o governo chinês, a produção industrial no país teve alta de 4,5% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, também acima das estimativas do mercado (de 4,3%) e repetindo o desempenho de agosto.

As vendas do comércio varejista, por sua vez, aumentaram 5,5% no mês passado, acima das projeções de 4,9%. Em agosto, o varejo havia subido 4,6%.

O investimento em capital fixo no país teve um avanço de 3,1% entre janeiro e setembro, na comparação com os nove primeiros meses de 2022.

Na semana passada, como noticiado pelo Metrópoles, a China divulgou que a inflação no país teve variação nula (0%) em setembro, na comparação anual.

Estímulo à economia

Nos últimos meses, a China tem adotado uma série de medidas para impulsionar a atividade econômica, em meio a uma forte desaceleração.

Em setembro, o Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês) anunciou a manutenção da taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,45%.

A autoridade monetária chinesa informou ainda que a taxa para empréstimos de 5 anos foi mantida em 4,2%. Trata-se da taxa de referência para os custos do mercado imobiliário, que enfrenta uma forte crise.

Em agosto, o BC da China havia reduzido os juros de referência em 0,1 ponto percentual, de 3,55% para 3,45%, e mantido a taxa de 5 anos em 4,2%.

A autoridade monetária também informou que cortará o índice de compulsório para bancos e instituições financeiras em 0,25 ponto percentual.

A medida tem o objetivo de liberar mais liquidez para o sistema financeiro do país asiático, que enfrenta um momento de desaquecimento da economia.

O compulsório dos bancos é a parcela de dinheiro que as instituições financeiras são obrigadas a manter depositada no BC.

A China tem sofrido com uma forte desaceleração econômica, em meio à crise do mercado imobiliáriodesemprego recorde entre os jovens e uma demanda fraca por bens e serviços, que desaqueceu o mercado. Em julho, o país registrou sua primeira deflação desde fevereiro de 2021, como reflexo da diminuição generalizada do consumo.

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