“ChatGPT do Google”, Bard se integra a Gmail e YouTube; veja mudanças

Bard estará integrado a outros serviços do Google, como Gmail, YouTube e Maps, e poderá captar informações armazenadas em outros aplicativos

atualizado 19/09/2023 16:35

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Imagem colorida do Bard, chatbot do Google Avishek Das/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O Google Bard, chatbot de inteligência artificial lançado pelo gigante de tecnologia em julho deste ano para fazer frente ao ChatGPT, da OpenAI, ganhou novos recursos a partir desta terça-feira (19/9).

A partir de agora, o Bard estará integrado a outros serviços do Google, como Gmail, YouTube e Maps. Com isso, o robô de inteligência artificial (IA) poderá captar informações mesmo que elas estejam armazenadas em aplicativos ou serviços diferentes.

Um exemplo prático: se alguém estiver planejando fazer uma viagem com um grupo de amigos, o Google Bard poderá consultar o Gmail e checar possíveis datas nas quais todas as pessoas do grupo estejam disponíveis, além de encontrar passagens aéreas e hotéis em tempo real.

Segundo o Google, nenhum dado pessoal dos usuários será utilizado para treinar o Bard ou qualquer outra plataforma de IA da companhia.

Apesar de disponíveis no Brasil, os novos comandos, por enquanto, só funcionam em inglês.

Google abre fontes de pesquisa

Outra mudança anunciada nesta terça é que o Google abrirá a fonte de pesquisa do Bard, disponibilizando os links a partir dos quais o chatbot encontrou as informações para fornecer suas respostas.

A medida é uma forma de combater a chamada “alucinação da IA”, quando o chatbot “inventa” respostas. A ferramenta também está disponível apenas em inglês.

Google Bard x ChatGPT

Segundo especialistas em tecnologia ouvidos em uma reportagem do Metrópoles publicada em julho, ao liberar para o público o acesso gratuito ao Bard, o Google leva o mercado de IA para um outro patamar e abre caminho para novas transformações.

“O Google não está entrando agora nesse mercado. Ele sempre foi líder em IA. Só que, historicamente, a empresa teve mais receio de liberar sistemas desse tipo para o público em geral”, afirma Daniel Avancini, cofundador e diretor de dados da Indicium, empresa de ciência de dados, analytics e big data. “Por ser uma startup e não ter muito a perder naquele momento, a OpenAI teve coragem para lançar o ChatGPT. O Google, então, foi obrigado a mudar sua estratégia”, explica.

Helbert Costa, sócio e diretor de tecnologia de marketing na Monte Bravo Investimentos, diz que, apesar de concorrentes, Bard e ChatGPT “têm propostas distintas”. “O ChatGPT é usado quando a pessoa quer criar algo mais estruturado. Ele não é factual, não se preocupa necessariamente com a realidade dos fatos, mas cria para o usuário um texto mais ‘humano’ e até mais criativo”, afirma.

“O Bard é mais adequado para uma pesquisa direta, factual. Ao ler as respostas para uma mesma pergunta que se fizer para o Bard e para o ChatGPT, você verá que as do ChatGPT geralmente vêm em alguns parágrafos, enquanto o Bard traz respostas em módulos, em tópicos”, compara.

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