O Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês) anunciou nesta quarta-feira (15/11) a manutenção de algumas das mais importantes taxas de juros da economia, além da injeção de liquidez no mercado, em um momento no qual há uma crescente procura por dinheiro.
A autoridade monetária chinesa injetou 1,45 trilhão de yuans (cerca de US$ 199,9 bilhões) por meio da chamada Linha de Empréstimo de Médio Prazo de um ano, a uma taxa de juros de 2,5% – mantida no patamar anterior.
Também foram injetados 495 bilhões de yuans em liquidez por meio de acordos de recompra inversa de sete dias, com juros de 1,8%.
China deve alcançar meta de crescimento
Como noticiado pelo Metrópoles, o Produto Interno Bruto (PIB) da China fechou o terceiro trimestre de 2023 registrando uma expansão de 4,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS). O desempenho da segunda maior economia do mundo no período entre julho e setembro deste ano veio acima das expectativas do mercado, que variavam de 4,4% a 4,5%.
Em relação ao segundo trimestre, o PIB da China teve alta de 1,3%.
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2023, a China avançou 5,2%, também em relação ao mesmo período do ano passado.
Com os resultados, o gigante asiático ficou mais perto de cumprir a meta de crescimento econômico definida por Pequim, de 5% neste ano. Para isso, o PIB chinês terá de crescer 4,4% no último trimestre.
De acordo com a última projeção do FMI, o PIB da China deve avançar 5,4% em 2023. Em 2024, a economia chinesa deve se expandir 4,6%.
