A arrecadação federal com impostos, contribuições e outras receitas registrou uma queda real (descontada a inflação) de 4,1% em agosto deste ano, para R$ 172,78 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2022.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21/9) pela Secretaria da Receita Federal.
Foi o terceiro mês seguido com queda real da arrecadação no país. Em julho, o recuo havia sido de 4,2%. Em junho, o tombo foi de 3,4%.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação somou R$ 1,51 trilhão, o que corresponde a uma queda de 0,39%.
Em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ativo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a arrecadação parcial de 2023 é de R$ 1,53 trilhão, ante R$ 1,54 trilhão do mesmo período do ano passado.
O que explica a queda
Segundo a Receita Federal, o recuo na arrecadação em agosto foi causado, entre outros motivos, pela redução dos valores arrecadados com o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Em agosto, de acordo com a Receita, esses dois tributos federais totalizaram uma arrecadação de R$ 28,5 milhões, o que corresponde a uma queda real de 23,3%.
O Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por sua vez, tiveram uma arrecadação total de R$ 6,7 milhões em agosto, uma queda real de 16,64%.
