O governo da Argentina anunciou, na quinta-feira (17/8), um acordo com algumas das principais petroleiras do país para o congelamento dos preços dos combustíveis até depois da eleição presidencial.
O acordo foi anunciado pelo ministro da Economia argentino, Sergio Massa, que é o candidato da coalizão governista à Presidência.
Os preços dos combustíveis vinham sendo afetados pela grande desvalorização do peso argentino, em vigor desde segunda-feira (14/8).
Na terça-feira (15/8), postos como Shell, Axion e Puma Energy aumentaram os preços da gasolina e do diesel em 12,5%.
De acordo com Sergio Massa, “benefícios fiscais poderão ser retirados se as empresas violarem o acordo” firmado com o governo.
Em 2023, os preços da gasolina e do diesel registram uma alta, em média, de 63%.
Eleições na Argentina
Nas primárias argentinas realizadas no domingo (13/8), a votação terminou com liderança do candidato de direita Javier Milei, frequentemente comparado ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O primeiro turno da eleição argentina ocorre em outubro.
Além de Milei e Massa, também está no páreo Patricia Bullrich, representante da direita tradicional, ligada ao ex-presidente Mauricio Macri e que tem perdido espaço para Milei na oposição ao governo peronista de Alberto Fernández.
