Acionistas pedem assembleia para mudanças em conselho da Oi

Acionistas da Oi querem a diminuição do número de membros e a destituição da atual diretoria do colegiado

atualizado 26/01/2023 10:27

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Divulgação

Um grupo de acionistas da Oi apresentou um pedido de convocação de uma assembleia geral extraordinária, em até oito dias, para discutir possíveis mudanças no Conselho de Administração da companhia.

O requerimento foi apresentado pelos acionistas Tempo Capital Principal Fundo de Investimento, Victor Adler e VIC DTVM S/A, que detêm mais de 1% do capital social da empresa.

A Oi, que recebeu o comunicado na quarta-feira (25/1), afirma que os acionistas não apresentaram toda a documentação necessária para convocar a assembleia – como os nomes que o grupo pretende indicar para compor o conselho.

A empresa informa ainda que, assim que os requerentes complementarem o pedido com as informações que ficaram faltando, o Conselho de Administração convocará a reunião de acionistas.

O grupo solicita, entre outros pontos, a diminuição do número de membros do conselho (de nove para sete), a destituição da atual diretoria do colegiado e a eleição de novos membros com mandatos unificados de dois anos.

De acordo com dados da própria Oi, Victor Adler e VIC DTVM têm 8,24% das ações preferenciais da companhia.

Nos últimos dois dias, as ações da Oi registraram forte alta (cerca de 65%). Segundo a empresa, não há “fatos ou atos relevantes que em seu entendimento possam justificar possíveis oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de ações da companhia, além daqueles amplamente já divulgados ao mercado”.

Recuperação judicial

Depois de mais de seis anos de negociações com credores, o processo de recuperação judicial da operadora de telefonia Oi foi finalmente concluído, em dezembro do ano passado.

De acordo com a Justiça, os credores não pagos durante o processo poderão continuar recorrendo judicialmente.

A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio em 2016. Na época, a empresa devia mais de R$ 65 bilhões e as negociações com os credores não haviam avançado.

Em 2017, os credores aprovaram o plano de recuperação judicial, que acabou reduzindo os passivos em 40% por meio da conversão de dívidas em participação acionária na companhia.

Depois de seis anos, a dívida bruta da Oi diminuiu em quase três vezes, totalizando R$ 21,9 bilhões em setembro de 2022.

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