O volume de serviços no Brasil avançou 0,9% em maio deste ano, na comparação com abril, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (12/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já na comparação anual, em relação a maio do ano passado, os serviços avançaram 4,7%. Foi a 27ª taxa positiva consecutiva nessa base de comparação.
Com o resultado de maio, o setor está 11,5% acima do nível registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19, e 2% abaixo de dezembro de 2022 (o ponto mais alto da série histórica).
No acumulado do ano, a alta dos serviços é de 4,8% em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos 12 meses até maio, a variação é de 6,4%.
O resultado veio bem acima das estimativas do mercado. Na base mensal, a maioria dos analistas esperava estabilidade em maio (0%) e, na comparação anual, a expectativa era crescimento de 4,5%.
Em abril, o volume de serviços no país recuou 1,6% na comparação mensal e avançou 2,7% na base anual.
Seguimento de transportes puxa alta
O resultado positivo do setor de serviços em maio foi puxado pelo desempenho do segmento de transportes, que cresceu 2,2%. Os demais avanços do mês vieram de serviços prestados às famílias (1,1%), outros serviços (0,6%) e informação e comunicação (0,2%).
A única retração de maio foi registrada nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1%).
Crescimento em 24 das 27 unidades da Federação
De acordo com o IBGE, houve altas em 24 das 27 unidades da Federação em maio deste ano.
Entre os locais que tiveram taxas positivas, destaque para Mato Grosso (22,5%) e Rio de Janeiro (3,4%), seguidos por Minas Gerais (2,6%), Rio Grande do Sul (2%) e Goiás (5%).
A maior queda foi de São Paulo (-1,5%).
Alta no turismo
Segundo o levantamento do IBGE, o índice de atividades turísticas subiu 4% em maio, na comparação com o mês anterior. Foi o segundo resultado positivo seguido, com ganhos acumulados de 4,7% no período.
Com isso, o segmento de turismo está 5,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,9% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Onze dos 12 locais pesquisados tiveram variação positiva em maio. A contribuição mais relevante ficou com São Paulo (2,8%), seguido por Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (3,3%) e Bahia (5,1%). O Ceará (-0,6%) registrou o único recuo em termos regionais.
