À espera do Fed e com juros da China no radar, bolsas da Ásia caem

Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês) anunciou manutenção da taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,45%

atualizado 20/09/2023 9:33

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James Matsumoto/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam o pregão desta quarta-feira (20/9) em queda, com os investidores repercutindo a manutenção da taxa de juros de referência na China e o anúncio dos juros nos Estados Unidos, previsto para esta tarde (pelo horário de Brasília).

O Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês) anunciou a manutenção da taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,45%.

A autoridade monetária chinesa informou ainda que a taxa para empréstimos de 5 anos foi mantida em 4,2%. Trata-se da taxa de referência para os custos do mercado imobiliário, que enfrenta uma forte crise.

Em agosto, o BC da China havia reduzido os juros de referência em 0,1 ponto percentual, de 3,55% para 3,45%, e mantido a taxa de 5 anos em 4,2%. A expectativa por um novo corte se frustrou.

Bolsas asiáticas

O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou o dia com perdas de 0,66%, aos 33 mil pontos.

Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,52%, aos 3,1 mil pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda de 0,62%, aos 17,8 mil pontos.

A exceção foi a Coreia do Sul. O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,02%, aos 2,5 mil pontos.

O que esperar do Federal Reserve

O Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) divulgará a decisão sobre a taxa de juros às 15 horas (horário de Brasília).

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), os juros foram elevados em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior taxa em 22 anos.

A expectativa do mercado é que agora o Fed mantenha os juros inalterados, mas um novo aumento de 0,25 ponto percentual não está descartado para o encontro do colegiado em novembro.

Dados divulgados na semana passada pelo Departamento do Trabalho do governo americano mostram que a inflação no país foi de 3,7% em agosto, na comparação anual, ante 3,2% do mês anterior. O resultado veio acima das estimativas do mercado. A meta de inflação nos EUA é de 2% ao ano.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

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