À espera de reunião do CMN, Ibovespa opera em queda

Às 11h20, o índice recuava 0,5%, aos 109.058,27 pontos; no dia anterior, o Ibovespa subiu 1,62%, aos 109,6 mil pontos

atualizado 16/02/2023 12:43

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números na tela Internet/Reprodução

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), opera em baixa nesta quinta-feira (16/2), com os investidores esperando a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na qual pode ser debatido o regime de metas de inflação no país.

Às 11h20, o índice recuava 0,5%, aos 109.058,27 pontos.

Na máxima das primeiras horas de pregão, o Ibovespa ultrapassou os 109,5 mil pontos. A mínima foi de 108,7 mil. O volume negociado até aqui é de R$ 3,9 bilhões.

No dia anterior, o índice subiu 1,62%, aos 109,6 mil pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 1,41% nesta semana. No mês e no ano, no entanto, as perdas acumuladas são de 3,38% e 0,12%, respectivamente.

Atenções voltadas a Brasília

A reunião do CMN, que começa às 15h, reunirá os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, além do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto – que está sob bombardeio do governo e do PT.

Cabe ao CMN, entre outras atribuições, decidir por uma eventual redução ou aumento da meta de inflação. O tema ganhou corpo nas últimas semanas, após críticas de Lula e do próprio Haddad à meta de inflação definida pelo BC.

Segundo o CMN, a meta para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024 e 2025, a meta é de 3%. Para o governo, no mundo ideal, a meta subiria pelo menos para 3,5%, se não já em 2023, em 2024.

Apesar de Haddad ter descartado discutir a meta de inflação na reunião, a pressão é grande no governo e no PT pela definição de uma nova meta o mais rápido possível. Integrantes da equipe econômica consideram que a meta de 3% para o ano que vem é “inexequível”.

O regimento interno do CMN prevê que o presidente do conselho (Haddad) pode colocar em debate itens que não estejam originalmente na pauta da reunião, “quando revestidos de caráter de urgência, relevante interesse ou de natureza sigilosa”. Cada conselheiro tem direito a um voto e as decisões são tomadas por maioria simples.

Sobe e desce das ações

Na sessão desta quinta, os papéis da Petrobras registravam forte volatilidade. As ações ordinárias da Vale, por sua vez, subiam 0,5%.

No setor financeiro, as ações preferenciais do Itaú avançavam 0,26%, enquanto os papéis do Bradesco recuavam 0,58%.

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