Em um dia no qual as atenções do mercado financeiro estão voltadas para os Estados Unidos, com o anúncio da decisão sobre a taxa de juros, o dólar operava em baixa na manhã desta quarta-feira (26/7).
Pouco depois das 10h30, a moeda americana recuava 0,4% e era negociada a R$ 4,731.
Na véspera, o dólar teve alta de 0,35%, cotado a R$ 4,749. Com o resultado, acumula perdas de 0,82% no mês e de 10% no ano.
Bolsa
O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores do Brasil, registrava forte oscilação nesta manhã, operando próximo da estabilidade.
Por volta das 10h50, o índice cedia 0,04%, aos 121.958,40 pontos.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,55%, aos 122 mil pontos, o melhor desempenho da bolsa brasileira em quase dois anos, desde agosto de 2021.
Com o resultado, o indicador acumula ganhos de 3,3% no mês e de 11% no ano.
Juros nos EUA e nota de crédito no Brasil
Nesta quarta, as atenções do mercado estão voltadas para a reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que definirá a nova taxa de juros no país. A expectativa dos analistas é a de que os juros voltem a subir, desta vez em 0,25 ponto percentual, após a interrupção do ciclo de altas no mês passado.
Também nesta semana, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia a taxa de juros na Europa.
Os investidores repercutem, ainda, a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch, anunciada mais cedo. A agência aumentou o chamado “rating soberano” do país, de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável.
A decisão é um termômetro importante para o mercado financeiro porque indica que a agência de classificação vê o Brasil com maior capacidade de honrar seus compromissos financeiros.
