3G, do trio de bilionários, é excluída de ação contra Americanas

3G, empresa de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, foi excluída de procedimento arbitral instaurado após fraude

atualizado 16/07/2023 10:47

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Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles em foto posada para lançamento de livro - Metrópoles Editora Sextante/Divulgação

A 3G Capital Partners, empresa de investimento dos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionistas de referência da Americanas, foi excluída de uma ação judicial instaurada contra a varejista.

De acordo com um comunicado ao mercado divulgado na sexta-feira (14/7), a decisão foi proferida no dia 5 de julho. A 3G era uma das rés em um procedimento arbitral aberto depois do escândalo do rombo contábil bilionário na Americanas, não detectado pelas empresas de auditoria, no início deste ano.

Além da 3G e do trio de acionistas de referência da varejista, constavam da ação a própria Americanas, a Cathos Holdings S.A.R.L., a BRC S.A.R.L., a Cedar Trade LLC e a SVelame S.A.R.L.

Apesar da exclusão da 3G, Lemann, Telles e Sicupira continuam figurando como réus no processo.

A ação foi movida pelo Instituto Ibero-Americano da Empresa, associação que reúne acionistas minoritários que se sentiram prejudicados pelo pedido de recuperação judicial da Americanas.

A entidade pede a condenação de todos os citados por supostamente não terem prestado informações corretas sobre a empresa tanto aos acionistas quanto ao mercado.

O instituto pede a anulação da compra de ações pela Americanas e a devolução do valor pago, com as devidas correções monetárias. Também é solicitado o pagamento da diferença entre o valor da ação da varejista, adquirida “com base nas informações prestadas ao mercado”, e o preço correto do papel.

CVM exige entrega da lista de acionistas

Como noticiado pelo Metrópoles, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que a Americanas terá de entregar a lista completa de acionistas minoritários no âmbito de seu processo de recuperação judicial.

O recurso apresentado pela Americanas contra a divulgação da lista foi rejeitado pelo colegiado, por unanimidade. Os integrantes da CVM acompanharam o voto do presidente da autarquia, João Pedro Nascimento.

A derrocada da Americanas

A Americanas está em recuperação judicial após a crise desencadeada em janeiro, quando foi descoberto um rombo contábil bilionário nos balanços da empresa. Recentemente, a companhia passou a chamar o caso de “fraude”.

A fraude contábil na Americanas, da ordem de R$ 25 bilhões, colocou a varejista, uma das maiores do Brasil, em crise de reputação e financeira. A companhia entrou em recuperação judicial e negocia um plano de pagamento a credores.

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