Os animais de estimação não são permitidos na maioria dos abrigos que atendem desabrigados após o terremoto que atingiu nesta semana a província de Ishikawa, no Japão, de acordo com a mídia local.
Uma das alegações de muitos abrigos é de que algumas pessoas possuem alergias a animais (sejam eles cães ou gatos). Outros motivos seriam que “muitas vezes a presença de animais deixa as pessoas desconfortáveis”, e que pode haver transmissão de doenças.
E, mesmo quando encontram locais que os aceitem, os donos muitas vezes são obrigados a ficar o mais próximo possível da entrada dos locais – e os bichinhos não recebem cobertores para o frio, como os donos.
A alegação de quem apoia o resgate de pets ou tenta entrar com os bichinhos nos abrigos, por outro lado, é de que, além de companheiros, os pets podem ajudar a “relaxar” depois do choque pelos desastres.
Até agora são ao menos 73 mortos, mais de 300 feridos e acima de 33 mil pessoas abrigadas em centros de evacuação devido ao terremoto de magnitude 7,6, que atingiu o Japão no Ano-Novo.
Entenda os impactos
A mesma reação havia ocorrido no desastre de março de 2011, quando terremoto, tsunami e acidente nuclear incidiram em território japonês.
Na época, foram criados abrigos temporários para os pets – isso resultou em muitos animais que ainda residem nesses abrigos porque os donos estão desaparecidos ou vivendo em casas que não permitem bichos.