Uma nova troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos só acontecerá com o fim dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, afirmou o grupo extremista palestino Hamas quinta-feira (21/12).
“Existe uma decisão nacional palestina segundo a qual não deve haver conversa sobre prisioneiros ou acordos de troca, exceto após uma cessação abrangente da agressão [de Israel em Gaza]”, disse o grupo em um comunicado divulgado no Telegram.
A declaração do Hamas acontece um dia após seu líder, Ismail Haniyeh, desembarcar no Egito para discutir um possível cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza.
No mesmo dia, o governo de Israel apresentou uma proposta de cessar-fogo durante uma semana em troca da libertação de 40 reféns, segundo informações reveladas pela Axios.
Reféns já libertados
Até o momento, as negociações entre o Hamas e Israel já levou a um cessar fogo entre 24 de novembro de 1º de dezembro. Durante o período, 105 pessoas mantidas reféns na Faixa de Gaza pelo grupo fundamentalista foram libertadas em troca de 240 prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses.
Estima-se que ainda existam 110 reféns e 19 corpos de pessoas na Faixa de Gaza, sequestradas pelo Hamas no último dia 7 de outubro durante a ação que levou o início da guerra em Gaza, que já dura 76 dias.
