Tensão sobe e tropas são enviadas à fronteira entre Polônia e Belarus

A Polônia, membro da Otan, anunciou o envio de mais soldados para a fronteira com Belarus, que realiza exercícios militares na região

atualizado 09/08/2023 16:58

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Foto colorida mostra soldados da Polônia fazendo a segurança da fronteira com Belarus - Metrópoles Ministry of National Defence/Getty Images

A Polônia decidiu reforçar sua segurança em meio às tensões com Belarus e anunciou o envio de mais 2 mil soldados para a fronteira com o país liderado por Aleksandr Lukashenko. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (9/8) pelo vice-ministro do Interior, Maciej Wasik, à imprensa polonesa.

Atualmente, cerca de 2mil militares já estão presentes na fronteira polonesa-bielorussa, em apoio as forças que guardam a região. O anuncio de Wasik dobra os números divulgados pelo Ministério da Defesa da Polônia na última terça-feira (8/8), que havia concordado em enviar mil soldados para a área.

“Este reforço não será de mil, mas de 2 mil soldados. Esta decisão foi tomada pelo Comitê de Segurança e pelo ministro [da Defesa] Mariusz Blaszczak”, disse Wasik à agência PAP.

Segundo o vice-ministro, a crescente crise de migração na região foi o que motivou o envio das tropas. Varsóvia diz que cerca de 19 mil pessoas tentaram cruzar a fronteira de forma ilegal em 2023. Os refugiados saem principalmente de Belarus, que se tornou ponto de passagem entre o Oriente Médio e países da União Europeia.

Exercícios de Belarus

Além de crise migratória, o envio de tropas polonesas para a fronteira acontece no momento em que Belarus realiza exercícios militares na região. Na última segunda (7/8), Minsk anunciou o início das atividades na área fronteiriça com Polônia e Lituânia. O Ministério de Defesa do país chamou a movimentação de “operação militar especial”, com o uso de drones, tanques e fuzis motorizados simulando um cenário próximo ao de um combate real.

A presença do Grupo Wagner em Belarus também foi outro fator que colaborou com o crescimento da tensão na região. Após deixarem a Ucrânia depois de um motim contra a Rússia, Lukashenko se ofereceu para abrigar os mercenários de Prigozhin, que iniciaram treinamentos conjuntos com as tropas do país.

Diferentemente da Ucrânia, um possível incidente entre bielorrussos e poloneses pode desencadear a entrada direta de outros países em um conflito. Por ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Polônia pode solicitar a ajuda dos integrantes do bloco caso seu território seja atacado.

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