Um protesto pela causa palestina na Embaixada dos Estados Unidos em Beirute, no Líbano, virou uma verdadeira batalha campal nesta quarta-feira (18/10), com um protesto entre manifestantes pró-Palestina e as forças de segurança libanesas.
A manifestação começou ainda na noite de terça-feira (17/10), depois que uma explosão em um hospital da Faixa de Gaza matou pelo menos 500 pessoas. Países árabes e ligados à Palestina acusaram Israel de cometer o ataque. Já o governo israelense negou a autoria e disse que foi provocado por um foguete do grupo Jihad Islâmica na Palestina, ligado ao Hamas.
Clashes continue between the Lebanese police/military and protesters outside the U.S. embassy in Beirut. pic.twitter.com/nk1NUQtybJ
— Tommy Liberty (@RucksackRadio) October 18, 2023
Imagens nas redes sociais dos protestos em Beirute mostram militares do Líbano com roupas camufladas, máscaras de gás e armas de cano longo. Os manifestantes levantavam bandeiras da Palestina e vestiam lenços árabes.
People in Beirut, Lebanon are protesting infront of the US embassy pic.twitter.com/W3z1MhNHqv
— Iran Observer (@IranObserver0) October 18, 2023
Bombas de gás e água contra manifestantes
Os policiais do Líbano usaram bombas de gás e canhões de água para dispersar a multidão. Houve correria e manifestantes jogaram pedras nos policiais. Imagens também mostram um prédio em chamas durante o confronto, que seria a Embaixada dos EUA. O Corpo de Bombeiros também participou da ocorrência.
Protestos pró-Palestina aconteceram em diferentes partes do mundo desde o início dos conflitos, em 7 de outubro, mas se intensificaram após o ataque ao hospital de Gaza. Cerca de 500 pessoas morreram.
Ainda na noite de terça-feira (17/10), manifestantes se reuniram em frente à Embaixada de Ancara, na Turquia. O governo de Israel chegou a pedir que israelenses deixem a Turquia. Também foram registradas manifestações de palestinos em várias cidades na Cisjordânia, que é outra área povoada pelos palestinos, fora da Faixa de Gaza.
