Outro balão chinês é visto. Agora, sobre a América Latina

Esta é a segunda vez, em menos de 3 dias, que os Estados Unidos detectam a presença de dispositivos chineses de espionagem

atualizado 04/02/2023 9:24

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foto do alto do pentágono Reprodução

Depois da China confirmar, na quinta-feira (2/2), que um balão chinês sobrevoou os Estados Unidos, o Pentágono acusou o gigante asiático de novamente utilizar outro balão para espionagem, neste sábado (4/2), dessa vez, na América Latina.

“Estamos vendo relatos de um balão transitando pela América Latina”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa, Brig. O general Patrick Ryder disse em um comunicado ao The Washington Post. “Agora avaliamos que é outro balão de vigilância chinês.”

Esta é a segunda vez, em menos de 3 dias, que os Estados Unidos detectam a presença de dispositivos chineses de espionagem. Na última quarta-feira, foi detectado nos céus de Montana, no oeste dos Estados Unidos, posteriormente, na quinta-feira a China assumiu responsabilidade pelo balão, que negou ser um equipamento de vigilância, mas somente meteorológico, que saiu da rota original.

Os norte-americanos não aceitaram a explicação. “O propósito do balão é, claramente, de vigilância”, disse um oficial americano, que não quis se identificar Ele afirmou que o objeto sobrevoou o nordeste dos EUA, onde estão localizadas bases aéreas de alta sensibilidade e mísseis nucleares em silos subterrâneos.

O general Pat Ryder, porta-voz da Defesa dos EUA, na ocasião, explicou em comunicado que o dispositivo estava em grande altitude e “não representa um risco militar ou físico” para ninguém em solo e nem para a aviação civil. Ele também destacou que esta não é a primeira vez que um artefato do tipo é identificado nos últimos anos.

O governo norte-americano informou que o presidente Joe Biden foi informado, e que “agiu imediatamente” para se proteger contra a coleta de informações sigilosas. Também não havia planos de derrubar o balão, porque os destroços podem representar uma ameaça aos cidadãos em solo.

Polarização

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, iria para a China neste fim de semana, mas a viagem foi cancelada. O anúncio foi feito horas antes de Blinken partir de Washington para Pequim e marca um novo golpe nas já tensas relações entre os Estados Unidos e a China.

Na última semana, um memorando vazado deixou a comunidade internacional em estado de alerta. No documento, o general Mike Minihan, chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, afirmou que os Estados Unidos e a China travarão uma guerra em 2025. O motivo seria uma tentativa de Pequim de tomar à força Taiwan, uma ilha autogovernada que o governo chinês não considera independente.

A pressão de Pequim sobre o território tem aumentado constantemente nos últimos anos. Sob o governo do presidente Xi Jinping, a China elevou a pressão por meios militares, políticos e econômicos.

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