Otan esgotou arsenais para apoiar a Ucrânia, diz Jens Stoltenberg

Segundo o secretário-geral da Otan, a guerra na Ucrânia obrigou países membros a investir na produção de armas

atualizado 08/09/2023 14:31

Compartilhar notícia
Imagem colorida de Jens Stoltenberg, chefe da Otan, durante um discurso - Metrópoles NurPhoto/Getty Images

O apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à Ucrânia fez com que os arsenais dos países membros se esgotassem, revelou o chefe da aliança militar, Jens Stoltenberg, nessa quinta-feira (7/9).

“No início [da guerra], esgotamos as nossas existências para dar apoio à Ucrânia, mas as nossas reservas não são suficientes”, disse Stoltenberg ao parlamento da União Europeia.

O secretário-geral da aliança militar disse que há alguns meses a Otan percebeu que o conflito na Ucrânia seria uma “guerra de desgaste”, e afirmou que nesse cenário o aumento na produção de armas é algo de extrema importância.

15 imagens
Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
1 de 15

Divulgação/Otan
2 de 15

Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

Getty Images
3 de 15

Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

Otan
4 de 15

Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

Dirck Halstead/Getty Images
5 de 15

A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

Keystone/Getty Images
6 de 15

A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

Getty Images
7 de 15

O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

Getty Images
8 de 15

A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

DavidLees/Getty Images
9 de 15

Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

Getty Images
10 de 15

Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

Getty Images
11 de 15

Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão

Scott Nelson/Getty Images
12 de 15

Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

Getty Images
13 de 15

Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África

Getty Images
14 de 15

Atualmente, a aliança é composta por 30 países, localizados principalmente na Europa. O último país a integrar a Otan foi a Macedônia do Norte, em 2020

Getty Images
15 de 15

Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

Getty Images

“É por essa razão que se vê, atualmente, uma evolução positiva dos novos investimentos e mais produção em todas as linhas de produção nos países da União Europeia e nos países aliados da Otan“, afirmou.

Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, países membros da Otan e da União Europeia se destacaram no envio de ajuda para a Ucrânia. Segundo dados do Instituto Kiel, os Estados Unidos lideram o suporte militar aos ucranianos, tendo enviado US$ 46,5 bilhões (R$ 229 bilhões na cotação atual) em armas.

Os esforços da Otan para auxiliar Ucrânia já foram motivos de preocupação do bloco anteriormente. Mesmo afirmando que a organização estaria pronta para um conflito direto com a Rússia, o presidente do comitê militar da aliança disse, em janeiro deste ano,  que a prioridade no momento era o rearmamento dos país membros.

 

 

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar